Centro Cultural Franco-Bissau-Guineense recebe concerto de Ramiro Naka e N’Kassa Kobra Junior no sábado, 4 de Novembro às 20h30. Nesta ocasião, lembraremos o repertorio clássico dos anos 1970. Teremos também vários convidados da nova geração!
Os bilhetes estão à venda no valor de 2000 FCFA na Biblioteca do Centro Cultural Franco Bissau Guineense e junto a associação Nakasadarte.
Para mais informações ligue para 95 616 60 60.
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Ramiro Naka Autor, compositor, intérprete, ator, contador ou pintor naif, é um artista interventivo multifacetado atento à causa e à cultura bissau-guineenses, o que lhe valeu o título de Nhu Rey DgumBlusKreol de volta nas terras Lusofona .
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Biografia de Ramiro Naka
Digno filho da sua terra natal, a Guiné-Bissau, Ramiro Naka cria a sua música a partir de diversos e dos mais variados géneros musicais tais como percussões, fado, samba e salsa, reunidos à volta de um mesmo estilo: o Gumbé, um ritmo inicialmente tocado com grandes tambores, mas que é também uma dança enérgica contagiosa.
Ramiro Naka qualifica os guineenses de “Latinos da África” pelo facto da língua portuguesa ser falada na Guiné-Bissau há mais de cinco séculos. A música guineense é, pois, uma eclética mistura de tradições africanas, da herança colonial portuguesa, da fraternidade brasileira e do parentesco caribenho. Ramiro, não conseguindo fazer uma escolha entre a música afro e a lusófona, propõe uma música inspirada no Fado, na Rumba e na Salsa, conservando no entanto a força da tradição africana.
Tchon Tchoman ( Meu Pais me chamou )
Vivendo atualmente na Guiné-Bissau, Ramiro NAKA soube partilhar, durante a sua ausência do país, a cultura do seu país com o público europeu.
O seu apego ao Gumbé é bem visível através dos seus álbuns, que constituem uma verdadeira homenagem a esse estilo que se tornou indissociável da sua carreira. Autor, compositor, intérprete, ator, contador ou pintor naif, Ramiro Naka é um artista interventivo multifacetado atento à causa e à cultura bissau-guineenses, o que lhe valeu o título de Nhu Rey DgumBlusKreol. Com nada menos de uma dezena de álbuns editados, apresenta agora o seu último trabalho nova édicao Nakasadarte ProDist/ 2014 “Gumbé blues Kréol”
Do mesmo autor:
· Le meilleur de Naka n°2
· Renascimento (melodia)
· Pó di sangui (melodia) ator principal do filme. Competição oficial de Cannes 1996. DVD Films sans fronteires.
· Les tam-tams noirs (Night & Day)
· Salvador (Mango Island)
· Africa Pop (Koka Media)
· “Kali e a cabaça”, livro de contos para crianças, escrito e ilustrado por Ramiro Naka. Edições NOUIGA, março de 2008 (em português e francês)
· Canções relacionadas com a história de” Kali e a cabaça”
COMO NASCEU O BLUES CRIOULO ?
Ouvi um dia um músico branco a tocar alguns acordes de viola e que me disse serem os primeiros mostrados ao mundo por um músico negro. Fora o seu avô que lhos ensinara. “Brincando” com essas notas, acabei por compor as minhas melodias e com o coração triste as letras do blues crioulo, cantando assim a negritude. Ser branco ou permanecer negro, entre os dois o crioulo. Quem é que não se quer recordar da escravatura? Quem escreveu a música que diz que duas negras valem uma branca? Quem criou as classes sociais? Porque se exige do negro sempre mais competência? Quem se lembra da escravatura é capaz de ver os escravos modernos. Quem vê a cooperação vê a sociedade moderna?
N’gumb mais Blus mais historia da raça Kreola e igual GumBlusKreol
diz Nhu Rey D’gumBlusKreol Ramiro NAKA.
Asso/ NAKASADARTE LUSOFONA
Présentent
Tour de Rey D’GumBluskrel
RAMIRO NAKA & Afro Gumbe Show
< Click ici > http://youtu.be/vt3RwgM_A5w
ProDis/Mang/Tel : +33 (0) 6 13 41 40 31
E-mail : nakasadarte@gmail.com Site : http://association-nakasadarte.org