Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau

Direção artística e coreografia: Ernesto Nambera

Criado em setembro de 2020 sob a direção do coreógrafo e bailarino Ernesto Nambera, o Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau nasce do desejo de explorar novas possibilidades para a dança guineense. Reunindo dançarinos com formações diversas – Ernesto Nambera, Ivá Nautam, Batchiquim Alfredo Caiparcó, Analia Monteiro Nanque, Mandjaco Djau e Vanuza Luis Có – o grupo constrói uma linguagem própria que funde as danças tradicionais da Guiné-Bissau com influências da dança contemporânea.

Mais do que apenas uma fusão estética, essa abordagem procura abrir horizontes criativos aos bailarinos, valorizando as raízes culturais e, ao mesmo tempo, dialogando com linguagens cênicas globais.

Desde sua criação, o grupo apresentou obras originais que dialogam com as experiências vividas em contextos africanos contemporâneos, refletindo sobre temas sociais, identitários e culturais com sensibilidade e força poética.

Espetáculos

  • Grito Negra (2020)
    Primeiro espetáculo do grupo, concebido como uma evocação das vivências dos povos africanos, “Grito Negra” traduz em movimento corporal as tensões, desafios e esperanças de um continente marcado por lutas e resiliências. É um grito de identidade e existência, que parte da tradição para alcançar novos territórios expressivos.
  • Desordem (2023)
    Nesta criação intensa e visceral, o grupo investiga a ideia de caos – social, emocional e político – a partir da própria vivência do coreógrafo num contexto de instabilidade. A peça cruza a expressividade da dança tradicional com a linguagem fragmentada da dança contemporânea, criando imagens poderosas sobre o desequilíbrio e a busca por reordenação.
  • Kurpu di Mundi (2025)
    Resultado de uma residência artística internacional coorganizada pelo Centro Cultural Franco-Bissau-Guineense, a Ordem do Ó (Portugal) e os Estúdios Victor Córdon, este espetáculo é uma co-criação de Ernesto Nambera e Pedro Ramos. Apresentada pela primeira vez em Bissau em março de 2025, a obra reúne bailarinos da Guiné-Bissau e de Portugal para explorar o corpo como espaço de memória e comunicação intercultural.

Sobre o Diretor Artístico: Ernesto Nambera

Ernesto Nambera é um dos nomes mais importantes da dança na Guiné-Bissau. Com mais de 20 anos de carreira, iniciou-se ainda criança no grupo Netos de Morkunda, em São Domingos. Desde então, trilhou um percurso singular, marcado por uma profunda pesquisa sobre a fusão entre a dança tradicional guineense e a linguagem da dança contemporânea.

Formado pela École des Sables (Senegal), referência internacional em dança africana contemporânea, aprofundou seus conhecimentos com mestres africanos e europeus, como Ansumane Sila, Mamado Burku e Lúcia Calamaro. Além da prática em dança, Nambera desenvolveu competências em música, produção cultural e tecnologias digitais, incorporando ao seu trabalho uma abordagem multidisciplinar.

Ao longo da sua carreira, colaborou com o Ballet Nacional da Guiné-Bissau, atuou como formador e coordenador pedagógico em diversos projetos e participou de festivais em países como Índia, Senegal, Alemanha, Mali, Argélia e Gâmbia. Sua criação coreográfica recente inclui espetáculos como Casamento Forçado (2023), sobre práticas culturais e direitos humanos, e Desordem (2024), apresentado no Festival Djintis em Bissau.

Mais do que um coreógrafo, Nambera é um mediador cultural, cuja obra parte do corpo como território de memória, resistência e transformação. Seu trabalho incorpora tradições orais, histórias pessoais e reflexões críticas sobre temas como migração, identidade e pertença.

Contato e Redes

📞 Contato: Ernesto Nambera
📱 Telefone: +245 95 535 172
📺 Canal YouTube: Espetáculo – Grupo de Dança Contemporânea da Guiné-Bissau

BIOGRAFIAS

Vanuza Luis Có, filha de Luis Có e de Filomena Ié nascida em (11/06/2000).

2020: frequentou a formação profissional em Dança contemporânea e tradicional, financiado pelo UNIÃO EUROPEIA, executado por ADPP.  Depois se juntou à companhia. Está é a Nossa Pátria Amada (Ballet Nacional).

2021 – Frequentou formação de Dança Contemporânea e expressão corporal, com coreografo português Raquel Nobre. Frequentou formação expressão e investigação dos movimentos corporais, com coreografo historiador, Rui Horta.

2024 Desenvolve residência Artística internacional em Portugal com companhia artística ORDEM DO O, em Palmela no cine teatro de João, onde desenvolvemos tema de KURPO DI MUNDO. Desenvolve projeto artístico internacional em parceria com a Associação artística portuguesa de Évora, ExQuorum Realizou espetáculo com tema Emigração irregular. (Companhia ballet nacional). Realizou espetáculo de dança contemporânea com tema Desordem, com este mesmo tema participei na 1º edição de Festival Internacional Djintis realizado na Guiné-Bissau. No quadro do projeto UR-GENTE.

2023: Prodígio tournée nas regiões, organizado por governo da Guiné-Bissau em parceria com Nações Unida (UNFPA), na sensibilização sobre casamento precoces, Fanado das mulheres, Planeamento Familiar.  Realizou espetáculo com tema Casamento forçado. (Companhia ballet nacional).

2022: Realizou 4 espetáculo de dança contemporânea com tem Desordem. Realizou 3 espetáculo de dança tradicional com ballet nacional, com temas deferentes. NO BALUR, AMBIENTE e PUDER DE HOMEM.

Mandjaco Djau; Natural de Prabis.

2017: frequentou a formação profissional em Dança contemporânea e tradicional, financiado pelo UNIÃO EUROPEIA, executado por ADPP.  Depois se juntou à companhia. Está é a Nossa Pátria Amada (Ballet Nacional).

2021 – Frequentou formação de Dança Contemporânea e expressão corporal, com coreografo português Raquel Nobre. Frequentou formação expressão e investigação dos movimentos corporais, com coreografo historiador, Rui Horta.

2024 Desenvolve residência Artística internacional em Portugal com companhia artística ORDEM DO O, em Palmela no cine teatro de João, onde desenvolvemos tema de KURPO DI MUNDO. Desenvolve projeto artístico internacional em parceria com a Associação artística portuguesa de Évora, ExQuorum Realizou espetáculo com tema Emigração irregular. (Companhia ballet nacional). Realizou espetáculo de dança contemporânea com tema Desordem, com este mesmo tema participei na 1º edição de Festival Internacional Djintis realizado na Guiné-Bissau. No quadro do projeto UR-GENTE.

2023: Prodígio tournée nas regiões, organizado por governo da Guiné-Bissau em parceria com Nações Unida (UNFPA), na sensibilização sobre casamento precoces, Fanado das mulheres, Planeamento Familiar.  Realizou espetáculo com tema Casamento forçado. (Companhia ballet nacional).

2022: Realizou 4 espetáculo de dança contemporânea com tem Desordem. Realizou 3 espetáculo de dança tradicional com ballet nacional, com temas deferentes. NO BALUR, AMBIENTE e PUDER DE HOMEM.

Analia Monteiro Nanque Natural de Bissau, começõu a dança com o Grupo Cultural de Bôr em 2010.

2017: frequentou a formação profissional em Dança contemporânea e tradicional, financiado pelo UNIÃO EUROPEIA, executado por ADPP.  Depois se juntou à companhia. Está é a Nossa Pátria Amada (Ballet Nacional).

2021 – Frequentou formação de Dança Contemporânea e expressão corporal, com coreografo português Raquel Nobre. Frequentou formação expressão e investigação dos movimentos corporais, com coreografo historiador, Rui Horta.

2024 Desenvolve residência Artística internacional em Portugal com companhia artística ORDEM DO O, em Palmela no cine teatro de João, onde desenvolvemos tema de KURPO DI MUNDO. Desenvolve projeto artístico internacional em parceria com a Associação artística portuguesa de Évora, ExQuorum Realizou espetáculo com tema Emigração irregular. (Companhia ballet nacional). Realizou espetáculo de dança contemporânea com tema Desordem, com este mesmo tema participei na 1º edição de Festival Internacional Djintis realizado na Guiné-Bissau. No quadro do projeto UR-GENTE.

2023: Prodígio tournée nas regiões, organizado por governo da Guiné-Bissau em parceria com Nações Unida (UNFPA), na sensibilização sobre casamento precoces, Fanado das mulheres, Planeamento Familiar.  Realizou espetáculo com tema Casamento forçado. (Companhia ballet nacional).

2022: Realizou 4 espetáculo de dança contemporânea com tem Desordem. Realizou 3 espetáculo de dança tradicional com ballet nacional, com temas deferentes. NO BALUR, AMBIENTE e PUDER DE HOMEM.

Ivá Nautam Natural de Bissa.

2025: Frequentou workshop em movimento e consciência do corpo com (welket Bungué). 2024 – Participou no festival internacional de casamance de Théatre de l’afrique de l’oueste. E residência artística contemporânea em Palmela no cine teatro (São João) no projeto KURPO DI MUNDO coordenado por coreografo companhia de dança contemporânea  Ernesto Nambera e coreografo de companhia Ordem do o Pedro Ramos. E workshop corpo em cena com (Djam Neguin), e formação dramaturgia emergente com (Ana Rocha), e participou na festival internacional de artes cénicas em Bissau como (bailarino contemporânea africano e como autor), participou na festival nacional de teatro em Bissau.

2023: Frequentou formação de teatro oprimido, formação plano de formação em voz e movimento com (Helena rodrigues) sãos da companhia música teatral. E participo na peça Escreveu te lena. Uma das obras de Amílcar Cabral, encenada (Catarina Muller).

2022: Frequentou formação em encenação e formação de atores com (João branco), e formação de teatro para infância com (Janaina branco), sãos  de ALAIM, academia de Artes Integradas do Mindelo. 2022 há 2024 Integrou na plataforma UR-GENTE que é o centro de artes cénicas transdisciplinar de Bissau até ainda estou em formação.

E formação intensivo de teatro no centro cultural português em Bissau com (catarina Muller titulo de José saramago), e integrou na companhia nacional ou ballet nacional da Guiné-Bissau (Está é a Nossa Pátria Amada), como bailarino de dança tradicional e contemporânea africana com (Ernesto k. D. Nambera).

2020: Integrou no grupo cultural (Raiz de polom) como bailarino. 2019 – integrou na (TEA) Teatro de Estudo Africano. E formação intensivo de teatro físico. 2018 – Participou n festival de caminho de escravos em Cacheu. 2018/2019 frequentou formação intensivo de teatro 7 mês.  

Batchiquim Alfredo Caiparcó, natural de Bissau, nasceu a 19 de Setembro de 2001,

Em 2019, recebeu um certificado de formação em Artes plásticas (pintura) no projeto da Promoção da Economia Criativa;

Atualmente é artista Bailarino de Ballet Nacional da Guiné-Bissau (esta é a nossa pátria amada) desde 2022, tambem como membro da companhia GDCG( Grupo de Dança Contemporânea Guineense), participou em vários espectáculos nacionais e internacional.Frequentou vários grupos Culturais.

Seu objetivo é ser um bom Artista que vai erguer a sua cultura.

Seu interesse é aprender cada dia mais, atuar em diferentes palcos  do mundo.

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